sábado, 27 de fevereiro de 2010
Confiar no Amigo...
Quanto mais procuramos provas de amizade
Por parte daqueles que amamos…
Mais nos magoamos.
Quanto mais damos…
E esperamos agradecimentos,
Menos liberdade se concede ao nosso amigo.
Ele tem a liberdade de responder ao nosso amor à sua maneira!
Ele tem a sua história de vida pessoal
Tem a sua personalidade particular de receber e dar amor.
A maior parte das pessoas
É demasiado cautelosa, lenta e hesitante
Ao demonstrar o amor de forma real e palpável,
Porque as suas escolhas de tempo, lugar e forma
Diferem das nossas…
Devemos permitir aos nossos Amigos,
Por muito que nos possa custar,
Que se expressem e respondam ao nosso amor
Como quiserem
Quando quiserem
Da forma que entenderem…
Só assim demonstramos
Total confiança no Amigo,
Já que por nós foi escolhido
Como alguém a quem demos acesso
À nossa vida interior…
Ana Paula Bastos
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
E o JAJA, COMO FOI????
Nós queríamos participar nesta actividade, II JAJA, mas nunca tínhamos ido a nada do género e mais a mais só as duas. Caímos lá de pára-quedas...
Chegámos à igreja de esgueira às 8 horas e seguimos um grupo até ao pavilhão onde seria a concentração.
Encontramo-nos com uma amiga que nos pôs logo a vontade. Á entrada recolherem as malas, os alimentos e a inscrição. Depois pintaram-nos as mãos de cores fluorescentes e pressionámos um pano preto de maneira a deixarmos a marca. Encaminharam-nos para uma sala onde estavam a tocar e a cantar. Depois ensinaram-nos uma música e os gestos correspondentes a determinadas palavras. Esta seria a música que marcaria aquele dia. Depois projectaram aquele videoclip que já vimos numa das nossas catequese (Black Eyed Peas - I Gotta Felling). Fizeram um teatro com efeitos de luz negra, muito original, e quando terminaram fomos para o palco da actuação para tirarmos um bocado de tecido com uma letra duma cor que correspondia ao nosso grupo e que formava a palavra QUIMERA, o nome da música. A partir daí fomos distribuídos por salas com cerca de 10 jovens de diferentes idades, desde os 15 aos 18 anos, e distribuíram uns papéis com uma personagem. Tínhamos de descobrir o nosso par e conhecer um pouco essa pessoa. Por exemplo, eu fiquei com a personagem Pumba e juntei-me ao Timon. Começamos por perguntar aquelas coisas básicas: idade, paroquia e escola que frequentavam, ano... Lançaram-nos um outro desafio: fazer um teatro juntando as diversas personagens como Timon e Pumba, Sherek, Fiona e Burro, 3 Mosqueteiros, Narutu, Harry Potter e o Rei Artur. Fizemo-lo e apresentámo-lo a outro grupo. De seguida lemos umas perguntas e tínhamos de responder se éramos culpados ou inocentes e no caso de sermos culpados o que é que íamos fazer para passar a ser inocentes – parte da reflexão. Depois reunimo-nos todos de novo na sala inicial e almoçamos. Mais tarde, inscrevemo-nos em dois workshops. Um foi dado por uma professora de EMRC da escola secundária José Estêvão e o outro pelo padre da paróquia. Assim demos por terminado o nosso dia. Depois ainda se segui a missa, mas nos não presenciamos porque já eram horas.
"Lembro-me de falar com a Bia sobre a actividade e de termos logo mostrado interesse em ir. Todas as paróquias de Aveiro, em Esgueira a participarem num sem número de actividades e jogos durante todo o dia 21 de Fevereiro de 2010.
E assim foi, nesse dia acordámos bem cedo (a parte mais dolorosa, sem duvida) para estarmos às 8h na igreja de Esgueira. Seguimos as outras pessoas até ao pavilhão onde encontrámos amigos que nos ajudaram a integrar.
Começámos por entrar todos para uma grande sala onde nos ensinaram gestos para acompanhar uma música que cantámos várias vezes durante o dia. A seguir apagaram as luzes e encenaram o teatro que introduziria a actividade e que terminou com a divisão dos jovens em sete grupos, ou irmandades como lhe chamámos, indo cada uma delas para uma sala onde decorreram todas as actividades de grupo que fizemos ao longo do dia. Cada irmandade foi dividida em dois grupos, e os grupos por pares, em que cada um se apresentou ao outro e que de seguida se apresentaram ao grupo. Depois das apresentações feitas tivemos de fazer um teatro que depois apresentámos ao outro grupo da irmandade.
Vimos um vídeo sobre o ambiente e as alterações que este tem vindo a sofrer, deparando-nos com o facto de nos últimos 50 anos o mundo ter mudado mais que em inúmeras gerações anteriores. Fizemos um jogo com este tema em que reflectíamos sobre as nossas atitudes perante o nosso planeta, o egoísmo, o ciúme, a inveja…
Voltámos para o pavilhão onde almoçámos e inscrevemo-nos em dois workshops que nos ocupariam a tarde. Escolhemos um sobre as aulas de EMRC, em que descobrimos com a ajuda de uma professora desta disciplina da escola José Estevão que estas aulas podem ser muito construtivas e ajudarem-nos a viver a nossa fé no contexto escolar. O segundo workshop foi dado pelo padre da paróquia, que falou sobre o CUFC, Centro Universitário de Fé e Cultura, de Aveiro, que se localiza perto da Universidade e é um sítio em que os universitários podem continuar o seu caminho como cristãos, assistir a missas ou simplesmente tomar um café com os amigos.
E foi assim o nosso dia. Voltámos para casa com muitas histórias para contar, como é costume depois de um dia bem passado."
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Tudo é possível a quem crê!
2. A mensagem do Santo Padre para esta Quaresma lembra-nos que “a justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo” ( Rom 3, 21-22).
Todos sabemos que aquilo de que a humanidade mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. O homem necessita de um existência em plenitude que nasce da justiça de Deus, cresce na fé e é fruto precioso do mistério redentor da cruz e da Páscoa. Converter-se a Cristo e acreditar no Evangelho é caminho para esta existência de plenitude. Com Cristo, justiça de Deus, o mal já não terá domínio sobre nós, a pobreza será erradicada da terra e a injustiça eliminada do coração humano.
Só Deus levanta do pó o indigente e só Ele nos fará compreender os horizontes novos, inesperados e surpreendentes da justiça, inaugurados pela Páscoa, em que o justo é capaz de morrer pelo culpado para que o culpado receba em troca a bênção do justo. Cristo é este Justo que no mistério da cruz e da redenção se ofereceu pelos culpados. Sabemos, como nos lembra o Santo Padre, que a fé não é um facto natural, cómodo, óbvio. É preciso humildade para acreditar, coragem para confiar, perseverança para ser fiel. Precisamos de Deus, do seu amor e da sua misericórdia.
Com passos firmes e corajosos, queremos caminhar na esperança, vencer a rotina, viver da fé e educar para a justiça.
3. Todos clamamos por mudança de sistemas e sentimos a complexidade das leis, o seu distanciamento dos valores da vida e a morosidade da justiça humana. Não basta a existência da lei nem a sua aplicação para que sejamos resposta e amparo, segundo as bem-aventuranças, para os que têm fome e sede de justiça. A sociedade tem, no campo específico da justiça como noutros horizontes da vida, um longo caminho a percorrer.
O realismo da vida social, os clamores do povo e as situações concretas de injustiças humanas dizem-nos que os cristãos são chamados, pela abertura de coração, pela verdade da fé e pela transparência da vida, a contribuir para instaurar a justiça no coração da cidade dos homens e mulheres do nosso tempo.
4. A consciência da nossa fé, a responsabilidade de cada pessoa na construção do bem comum, o conhecimento de tantos dramas pessoais e sociais, a sensibilidade diante do sofrimento humano, o espírito de partilha com os que mais precisam, lutam e sonham e a atenção a todos os que batem à nossa porta ou a muitos outros que se escondem no anonimato da sua pobreza e se vestem com a tristeza da sua miséria, devem tornar-nos mais atentos e acolhedores, mais disponíveis e solidários.
É com este espírito de caridade cristã e de partilha solidária que vos convido, amados diocesanos, a uma generosa renúncia quaresmal, que este ano orientaremos para a Igreja de Cabo Verde e para o Fundo Diocesano de Emergência Social, criado na nossa diocese, de acordo com a decisão assumida e afirmada no Plano Diocesano de Pastoral Sócio-Caritativa. A ajuda à Igreja de Cabo Verde e concretamente à paróquia de S. Miguel e ao Centro Social Paroquial do concelho da Calheta, na diocese de Santiago, empenhado na promoção feminina, no apoio a mães solteiras, na alfabetização de adultos e no Centro juvenil inscreve-se no contexto e na consolidação de um projecto de voluntariado missionário, através da colaboração do nosso Colégio de Calvão e do trabalho nessa paróquia de vários membros da nossa Igreja diocesana. Este sentido dado à renúncia quaresmal não nos dispensa de contribuirmos com generosidade, através da Cáritas, para minorar o sofrimento do povo mártir do Haiti e ajudarmos pelos caminhos da comunhão entre Igrejas a reconstruir esse País. Assim como não nos impede de, particularmente neste Ano Internacional de luta contra a pobreza e exclusão social, trabalharmos para erradicar a pobreza no nosso meio, minorando dores e provações por que passam muitos dos que vivem ao nosso lado.
5. A vivência do Ano Sacerdotal, como sinal visível da beleza do ministério e do testemunho de fidelidade dos sacerdotes e a próxima visita do Santo Padre a Portugal sob o lema: “contigo caminhamos na Esperança” devem ajudar-nos a viver esta Quaresma e o Tempo Pascal com a consciência de sermos povo santo e sacerdotal e fermento de um mundo novo e melhor.
Caminhando com o Santo Padre, como Igreja educadora da fé e fundamento de esperança, acolhemos o convite que esta Quaresma nos traz para nos convertermos a Cristo, acreditarmos no Evangelho e construirmos a justiça, manifestando como pessoas, famílias e comunidades cristãs a fecundidade da cruz e a alegria da Páscoa.
Aveiro, 17 de Fevereiro de 2010
+ António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro
Quarta Feira de CINZAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarta-feira_de_cinzas
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Obrigado... (aos Pais)
Simplesmente, Obrigado! …