sábado, 30 de janeiro de 2010

J.P. Abertas no dia 30

sábado, 23 de janeiro de 2010

III Domingo Tempo Comum - Ano C


Um GRANDE ABRAÇO e uma BOA SEMANA para todos

sábado, 16 de janeiro de 2010

MANIFESTO...

Gostaria de mudar na Igreja que sou... (desabafos e pedidos dos jovens do 10º Ano)

...o facto de alguns cristãos não nos deixarem fazer uma crítica construtiva sobre aquilo que pensamos
...a limitação que alguns nos dão ao criticar a Igreja
...a limitação de muitos
...deveria ser mais actual
...a Igreja igual para todos
...o facto de nem todos adoptarem a religião
...a indiferença entre as pessoas
...o facto de as pessoas não se poderem dar bem só pelo facto de não acreditarem no mesmo
...certos valores que deveriam ser repensados
...que as pessoas fossem mais unidas

Mundo, ouve-me bem...

Mundo, ouve-me bem com atenção:
Foste habituado desde pequeno a mostrares que és bom nisto ou naquilo, foste habituado a viver em função do que os outros querem que tu sejas e não daquilo que tu queres ser.
Aprendeste desde muito cedo os valores sociais do mundo, valores que te obrigam a seres prisioneiro em ti próprio, que te obrigam a ser cada vez menos um ser único, original e irrepetível; estás a tornar-te um robot socialmente manipulado.
Caro mundo, tens vindo a perder a capacidade de relação e tornando-te mestre irrepreensível da arte da interacção. As tuas conversas, as tuas questões, as tuas respostas não se preocupam o mínimo em ser verdadeiras ou originais, são as indispensáveis à tua integração no meio onde vives.
Mundo... tenho pena de te ver assim; fazes-me lembrar um boneco articulado, que se deixa moldar ao gosto de cada um, sem poder dizer “assim não, assim não quero”. Sabes mundo, hoje tens medo de assumires verdadeiramente quem és, tornaste-te um verdadeiro perito na arte do disfarce, agora és assim, daqui a pouco és quase assim e daqui a nada já és outro... aprendeste na perfeição a arte do disfarce consoante o ambiente onde estás.
Fora de casa todos gostam de ti, todos te reconhecem, todos te solicitam, és um exemplo para todos; em casa és outro... és fechado, parece que não conheces a tua família, eles têm receio de falar contigo, não te conhecem...
Mundo, no que te tornaste...
Vou contar-te um segredo: tenho saudades de como tu eras antes. Antes de seres adulto, gostava mais de ti quando eras ainda uma criança, eras verdadeiro; gostava mais de ti quando eras adolescente, não escondias a tua opinião; gostava mais de ti quando eras jovem, tinhas em ti o desejo de fazer mudanças para melhor. Agora que és adulto apetece-me chorar; não te reconheço. Não vejo em ti a verdade, nunca sei ao certo a tua opinião, tornaste-te plasticina sem vontade de fazer mudanças mas que está constantemente a moldar-se a tudo o que lhe aparece.
Mundo posso dizer-te mais uma coisa? Posso de certeza ou estás a dizer-me que sim por boa educação? Então olha, volta às origens. Começa a fazer do teu dia a dia uma constante novidade, diferente do de ontem e caminho de construção para o de amanhã. Não queiras ser como os outros querem que tu sejas, sê original. Deixa de olhar para quem está ao teu lado e começa a ver quem está ao teu lado; há que ser diferente dos outros. Mundo, não és perfeito! Nunca te tinham dito? Pois bem, tu não és perfeito mas estás chamado a sê-lo; ânimo, estás chamado a sê-lo mas não sozinho. Exactamente com ajuda; ajuda daquele a quem tu hoje ainda chamas “ELE”; apesar de colidires com Ele constantemente não o conheces; no caminho para a perfeição começarás a tratá‑Lo por “TU”, começarás a chamá‑Lo por “TU” quando te deixares conhecer por “ELE”. Este “ELE” que já não será um “ELE” mas um “TU”, é a tua ajuda para a perfeição. Com Ele serás incondicionalmente mais rico, estarás cada vez mais perto da perfeição. O “TU” conta também com muitos outros “ELES” que querem ser teus “TUS” para contigo e através de ti ficarem mais ricos.
Não andes com os olhos “fechados”, está atento...
Mundo, queres ser mais?
Volta às origens e faz-te mais...


Luís Sousa
Um FORTE ABRAÇO...
e BOA semana!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Falar ao mundo...

Estou a dar um passeio e no caminho que venho a percorrer tenho dado conta que as pessoas não têm um sorriso na cara, andam de cabeça voltada para o chão e com um olhar constante de desconfiança. Começo a dar conta que o único que está diferente sou eu, sou o único que tenho um sorriso na cara, sou o único que olho em frente, sou o único que cumprimenta quem passa... Será que estou doente?
Ao longo de alguns dias fui para a rua e tentei perceber o que leva as pessoas a levarem a sua vida assim de uma forma tão mecânica e tão robótica. Todos os dias as mesmas pessoas nos mesmos locais, às mesmas horas, com o mesmo rosto… Parece que toda a sociedade foi hipnotizada para desempenhar uma função, mesmo que essa não lhe traga a felicidade. O receio, o medo de olhar o mundo de frente e mudar a sua vida, fazem com que fiquem sempre no mesmo ritual de vida, sem nada de novo, deixando que a vida as viva, esquecendo-se que tem que ser exactamente ao contrario: nós é que temos que viver a vida. Vendo isto sinto vontade de chegar ao ponto mais alto do mundo e gritar para que todas as pessoas me possam ouvir que assim não vale a pena viver, viver por viver não vale a pena, é inútil. Chega de andarmos a brincar com o nosso tempo, chega de nos andarmos a enganar a nós próprios, chega de andarmos a dizer “cá se vai andando”, isto é uma atitude de alguém que já desistiu de Viver e passou só a sobreviver, só a existir.
Tenho vontade de dizer a toda a gente que Cristo veio ao mundo não para ser um milagreiro mas sim para nos mostrar o verdadeiro caminho da felicidade, o verdadeiro caminho para uma vida: “Eu sou o caminho a verdade e a vida” já Ele nos dizia. Porque duvidamos Dele? Será que não queremos ser felizes? Ou será que estamos acomodados demais para começarmos a ser felizes? Todos sem excepção queremos ser felizes; contudo, nem todos temos a coragem de olhar o mundo de frente, de levantar a cabeça e questionar a sua vida, colocar a questão se sou realmente feliz ou se apenas tenho momentos de felicidade. Não nos podemos esquecer que a verdadeira felicidade vem de dentro de nós, vem da forma como vivemos, vem do ideal de vida que projectamos para nós. Quantas vezes deixámos que os outros projectem a nossa vida? Vezes de mais... Cristo não quer que sejamos “paus mandados”, quer sim que sejamos muito felizes e que tenhamos uma vida em abundância, uma vida voltada para a fonte de vida que é Ele. Desde pequeninos fomos habituados a não pôr em questão o que se passa na nossa vida. Desde pequenos fomos habituados a rituais que não entendemos mas que no entanto não questionamos. Como cristão que me sinto, tenho como dever questionar o que ando a fazer na igreja e avaliar até que ponto sou no mundo que me rodeia um espelho de Cristo. Quantos de nós não vamos às celebrações por um simples ir, para cumprir “calendário”? Na sociedade em que vivemos somos os primeiros a apontar a dedo a quem diz uma coisa e depois faz outra, somos os primeiros a nos sentirmos ofendidos quando nos mentem. Por favor, digam-me como é que é possível que quando diz respeito à religião nós sejamos os primeiros a ir à missa e lá dizemos que acreditamos em Jesus Cristo, acreditamos na igreja e ao fim ao cabo, depois de sairmos de lá, somos como aqueles que não põem lá os pés, como é possível que sejamos capazes de mentir a nós próprios ao dizermos que queremos que Cristo viva dentro de nós e depois durante a semana ele é deixado em casa até ao próximo domingo. Chega de fazermos da nossa vivência cristã um simples rito na vida, vamos começar a optar por fazer dela um ritmo de vida. Vamos optar por ser Cristãos Vivos que se sentem chamados a anunciar Cristo aos que nos rodeiam; ser anunciador de Cristo não é só para os padres e freiras, é um dever de todos os baptizados. Através do baptismo recebemos o Espírito de Deus o que nos compromete a levarmos Cristo dentro de nós, não de uma forma escondida mas sim de uma forma bem visível. Que bom seria se fossemos capazes de falar ao mundo do Deus Amor que nos dá a vida a cada minuto que passa. Que bom seria se perdêssemos o medo de falar, o medo de assumir que somos cristãos. Ser um “cristão banal” é muito simples pois apenas temos que ir às missas. Cristãos destes não são nada, apenas se andam a enganar; agora, ser um cristão consciente da sua missão isso é muito difícil pois implica uma atitude de vida, implica deixar morrer o seu “eu” para que Cristo viva em si, e não precisamos de ser muito inteligentes para perceber o que daí advém. Exactamente a felicidade, uma felicidade que vem de dentro de nós, não precisamos de a ir buscar ao café, às discotecas, etc. Uma felicidade que nos enche de tal forma que não pode ficar só para nós, tem que sair cá
para fora, tem que ser forma de anúncio de Cristo que vive em mim. Que pena que eu tenho de não poder falar ao mundo e lhes dizer isto... Tenho a certeza que o mundo seria bem melhor. Na rua começaríamos a ver mais sorrisos, mais cabeças levantadas, mais VIDA.

Luís Sousa

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

1º de 2010

Cada um tem de mim exactamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode magoar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.
Charles Chaplin