sábado, 8 de janeiro de 2011


Egoísta, velhaco e prepotente. São atributos prefeitos para definir Herodes. Todos estamos de acordo. Mas servirem também para nos definir a nós e isso é mais difícil de engolir.

Bento XVI deixou-nos este alerta: quantas vezes queremos pôr e dispôr da nossa vida e da vida dos outros, fazer só aquilo que nos apetece e olhar para Deus como um rival que tira espaço e autonomia?...

A experiência disto é por demais evidente: quem não arrisca uma relação com Deus, quem não lhe abre o coração e a inteligência fica surdo e cego ao essencial. E o resultado está à vista: insatisfação, amargura, egoísmo e prepotência.

Por isso, novos Herodes, é o que há mais por aí – gente que parece uma coisa e faz outra. Gente que não arrisca nada e se refugia na aparência! Gente velhaca, que se diz amiga, mas que, afinal, é gente verdadeiramente traidora.

Aura Miguel Espaço de opinião na RR

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